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Angola: Chuva não minimiza ameaça de fome no sul


Efeitos da seca (foto de arquivo)
Efeitos da seca (foto de arquivo)
Apesar da chuva que tem estado a cair na região sul de Angola, a população continua a precisar de ajuda alimentar, na sequência da seca dos últimos anos.
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A informação foi prestada à Voz da América pelo pároco de Nossa Senhora de Fátima do Chiange, no município dos Gambos, na província da Huíla, Pio Wacussanga.

O sacerdote, que em 2013 lançou uma campanha de ajuda para cerca de 155 mil pessoas em risco, por causa da seca e da fome, esteve nos últimos dias na província do Bengo, norte do país, à procura de novas sementes para a diversificação das culturas das comunidades.

“A chuva que caiu aqui só serve para fazer crescer capim e eventualmente para o cultivo do feijão”, disse.

A fome e a seca, que assolam a região sul de Angola desde 2010, já mobilizaram muitas ajudas tanto institucionais como de outras sensibilidades nacionais e estrangeiras.

Depois da forte seca registada em 2008 e 2009, a região dos Gambos foi apanhada em 2010 por chuvas fortes, que formaram enxurradas e destruíram parte significativa das culturas.
A irregularidade da chuva dos anos subsequentes não ajudou a garantir as colheitas.
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