LUANDA —
O empresário está detido para prestar esclarecimentos sobre o incêndio na cidade de Santa Maria, considerado como uma das piores tragédias do tipo no Brasil e até no mundo.
As investigações iniciais apontam para uma série de erros e imprudências que resultaram na carnificina. O fogo teria começado durante uma apresentação pirotécnica, os extintores de incêndio, mais próximos do palco não funcionaram e a boîte não tinha saídas de emergência suficientes para as mais de 1.500 pessoas que estavam no local.
A prontidão com que as autoridades brasileiras reagiram ao incidente contrasta com a lentidão do governo angolano na resposta aos acontecimentos no estádio da Cidadela a 31 de Dezembro que causaram a morte de 16 pessoas que assistiam a um serviço religioso. De facto, não são conhecidas até ao momento as causas oficiais das mortes, passados 12 dias após o prazo dado à comissão de inquérito para apurar os factos.
Um activista cívico angolano disse à VOA que a falta de cultura de responsabilização explica essa realidade.
Passados 29 dias após a tragédia nada se sabe sobre as causas das mortes daqueles cidadãos. Segundo Serra Bango, um dos responsáveis da Associação Justiça, Paz e Democracia, só não há resultados do inquérito orientado pelo chefe de estado, José Eduardo dos Santos, até hoje pela falta de cultura de responsabilização das pessoas no estado angolano : “Aqui temos o problema de responsabilização das pessoas quando não lhes convém” frisou.
O presidente deu 15 dias à Comissão de Inquérito para concluir o ser relatório. Não há qualquer notificação pública de que a missão tenha sido cumprida atempadamente.
O activista adianta que quando não é da conveniência das entidades governamentais, os resultados dos inquéritos não são divulgados: “Quando não é da nossa conveniência os resultados são públicos, quando é da nossa conveniências não conhecemos os resultados”, disse.
O inquérito às mortes da Cidadela Desportiva já leva 29 dias sem que os seus resultados sejam conhecidos, enquanto o BAngola: rasil já deteve dois músicos e o dono da discoteca onde morreram neste domingo num incêndio morreram mais de 230 pessoas.
Contrastando com os secos comunicados oficiais angolanos, altas entidades brasileiras fizeram sentidas declarações públicas de pesar, num tom muito pessoal. A presidente Dilma Rousseff interrompeu de imediato uma visita ao Chile para regressar ao seu país e emocionou-se ao falar da tragédia.
As investigações iniciais apontam para uma série de erros e imprudências que resultaram na carnificina. O fogo teria começado durante uma apresentação pirotécnica, os extintores de incêndio, mais próximos do palco não funcionaram e a boîte não tinha saídas de emergência suficientes para as mais de 1.500 pessoas que estavam no local.
A prontidão com que as autoridades brasileiras reagiram ao incidente contrasta com a lentidão do governo angolano na resposta aos acontecimentos no estádio da Cidadela a 31 de Dezembro que causaram a morte de 16 pessoas que assistiam a um serviço religioso. De facto, não são conhecidas até ao momento as causas oficiais das mortes, passados 12 dias após o prazo dado à comissão de inquérito para apurar os factos.
Um activista cívico angolano disse à VOA que a falta de cultura de responsabilização explica essa realidade.
Passados 29 dias após a tragédia nada se sabe sobre as causas das mortes daqueles cidadãos. Segundo Serra Bango, um dos responsáveis da Associação Justiça, Paz e Democracia, só não há resultados do inquérito orientado pelo chefe de estado, José Eduardo dos Santos, até hoje pela falta de cultura de responsabilização das pessoas no estado angolano : “Aqui temos o problema de responsabilização das pessoas quando não lhes convém” frisou.
O presidente deu 15 dias à Comissão de Inquérito para concluir o ser relatório. Não há qualquer notificação pública de que a missão tenha sido cumprida atempadamente.
O activista adianta que quando não é da conveniência das entidades governamentais, os resultados dos inquéritos não são divulgados: “Quando não é da nossa conveniência os resultados são públicos, quando é da nossa conveniências não conhecemos os resultados”, disse.
O inquérito às mortes da Cidadela Desportiva já leva 29 dias sem que os seus resultados sejam conhecidos, enquanto o BAngola: rasil já deteve dois músicos e o dono da discoteca onde morreram neste domingo num incêndio morreram mais de 230 pessoas.
Contrastando com os secos comunicados oficiais angolanos, altas entidades brasileiras fizeram sentidas declarações públicas de pesar, num tom muito pessoal. A presidente Dilma Rousseff interrompeu de imediato uma visita ao Chile para regressar ao seu país e emocionou-se ao falar da tragédia.