Uma nova pauta aduaneira a entrar em vigor em Angola deverá resultar num aumento dos preços de bens de consumo já a partir de Janeiro.
A opinião é de um estudo de um banco português e de dois economistas angolanos.
Contudo, o Presidente da Associação Industrial de Angola, AIA, José Severino, disse que os novos impostos não se aplicam a todos os bens.
Especialistas da instituição bancaria portuguesa BPI disseram que a nova pauta aduaneira que entra em vigor em Janeiro próximo poderá provocar uma carestia de bens importados com efeitos sobre os bens produzidos localmente.
“Dado o peso dos bens importados no cálculo do nível de preços doméstico, o aumento das tarifas aduaneiras provavelmente vai resvalar para os preços locais e pode colocar em risco o controle da inflação por parte do Banco Nacional de Angola", disse o banco.
Os economistas do BPI explicam que isto pode acontecer por duas razões: Primeiro, "há um efeito directo associado ao aumento do preço no consumo final de bens importados", e, depois, "as empresas que dependem de bens e intermediários estrangeiros reagem a custos de produção mais elevados, aumentando os preços finais para evitar descidas na sua margem de lucro".
O economista Faustino Mumbica crê que, de facto, vai haver um aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade com a entrada em vigor da nova pauta aduaneira.
"A intenção é boa mas em termos práticos os produtos de primeira necessidade vão de facto disparar não obstante haver muita produção nacional “, disse acrescentando que essa produção “ainda é insuficiente para a demanda nacional".
O gestor económico Fernando Pedro Gomes também é de opinião que com a nova pauta os preços dos produtos vão aumentar.
"Não há duvidas que com esta nova pauta aduaneira vão encarecer os preços dos bens de consumo já que elas são taxadas já a partir da origem com valores altos e quem se vai beneficiar são as empresas estrangeiras", disse.
Jose Severino, presidente da Associação Industrial Angolana (AIA) disse no entanto haver um equívoco num ponto da análise feita pelos especialistas do BPI.
"Em relação aos bens intermédios que os peritos do BPI fizeram analise não corresponde à verdade, estes bens estão isentos, por princípio da pauta e por requerimento”, disse, garantindo que a sua organização “está a discutir com o executivo para que haja maior celeridade nestes processos”.
A opinião é de um estudo de um banco português e de dois economistas angolanos.
Contudo, o Presidente da Associação Industrial de Angola, AIA, José Severino, disse que os novos impostos não se aplicam a todos os bens.
Especialistas da instituição bancaria portuguesa BPI disseram que a nova pauta aduaneira que entra em vigor em Janeiro próximo poderá provocar uma carestia de bens importados com efeitos sobre os bens produzidos localmente.
“Dado o peso dos bens importados no cálculo do nível de preços doméstico, o aumento das tarifas aduaneiras provavelmente vai resvalar para os preços locais e pode colocar em risco o controle da inflação por parte do Banco Nacional de Angola", disse o banco.
Os economistas do BPI explicam que isto pode acontecer por duas razões: Primeiro, "há um efeito directo associado ao aumento do preço no consumo final de bens importados", e, depois, "as empresas que dependem de bens e intermediários estrangeiros reagem a custos de produção mais elevados, aumentando os preços finais para evitar descidas na sua margem de lucro".
O economista Faustino Mumbica crê que, de facto, vai haver um aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade com a entrada em vigor da nova pauta aduaneira.
"A intenção é boa mas em termos práticos os produtos de primeira necessidade vão de facto disparar não obstante haver muita produção nacional “, disse acrescentando que essa produção “ainda é insuficiente para a demanda nacional".
O gestor económico Fernando Pedro Gomes também é de opinião que com a nova pauta os preços dos produtos vão aumentar.
"Não há duvidas que com esta nova pauta aduaneira vão encarecer os preços dos bens de consumo já que elas são taxadas já a partir da origem com valores altos e quem se vai beneficiar são as empresas estrangeiras", disse.
Jose Severino, presidente da Associação Industrial Angolana (AIA) disse no entanto haver um equívoco num ponto da análise feita pelos especialistas do BPI.
"Em relação aos bens intermédios que os peritos do BPI fizeram analise não corresponde à verdade, estes bens estão isentos, por princípio da pauta e por requerimento”, disse, garantindo que a sua organização “está a discutir com o executivo para que haja maior celeridade nestes processos”.