O Bloco Democrático (BD) pediu a libertação imediata dos "presos políticos" do dia 17 de Junho e revelou desconhecer o paradeiro de dois dos seus dirigentes detidos no dia das manifestações contra o aumento dos preços de combustível, da violência contra as zungeiras e a proposta de lei do estatuto das organizações não governamentais.
Em comunicado, aquele partido diz que os dois dirigentes são Adilson Manuel, membro da comissão política, e Amarildo Campos, membro do secretariado nacional.
O BD exige a "libertação incondicional e imediata de todos os presos políticos do 17 de Junho, incluindo os organizadores" e pede que "ao abrigo das leis, que sejam informados os interessados e os familiares do local onde se encontram dezenas de pessoas detidas".
"Denunciamos, igualmente, a perseguição sem tréguas que agentes do SINSE fazem contra Rodrigues João Júlio, secretário provincial da Juventude do BD na província do Zaire", acrescenta a nota, que condena a atitude "gratuita" do Governo, que "não esconde a barbárie em que Angola se tornou com a chancela do Partido-Estado".
Recorde-se que a Polícia Nacional informou que 87 pessoas foram detidas em Luanda e Benguela e que algumas foram já presentes ao Ministério Público.
A Amnistia Internacional aponta para três presos em Cabinda e activistas falam em vários detidos no Huambo, mas a Voz da América não conseguiu confirmar esstas informações.
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