Antigos trabalhadores da Brigada de Limpeza da Casa Militar da presidência da república angolana ameaçam manifestar-se em frente à presidência esta semana se não receberem as indemnizações a que dizem ter direito.
Mais de 1840 trabalhadores foram despedidos em 2010 e desde então tem estado a lutar par receber indemnizações, tendo ganho o caso em tribunal.
Os trabalhadores rejeitam uma proposta de pagamento feito pelas autoridades afirmando que querem receber entreum mínimo de três milhões de Kwanzas eum máximo de cerca de 12 milhões de Kwanzas.
Os antigos trabalhadores acusam a casa militar de dar apenas 115.000 Kwanzas a cada trabalhador
Segundo Manuel Samuel um dos antigos funcionários da Brigada Especial de Limpeza hoje, 15 de Outubro é a data limite para a casa militar se pronunciar sobre o pagamento das indeminizações e caso isso não aconteça na Quinta-feira o palácio presidencial vai enfrentar uma manifestação.
Para Rafael Muteca a casa de segurança do presidente da república tem-se apoderado do dinheiro das indeminizações ditada em tribunal e os responsáveis aproveitam-se da condição de general para não cumprir as ordens do poder judicial.
"O presidente tem que ver bem dentro da casa de segurança porque que é la onde começa a corrupção”, disse.
“Veja que se aproveitam da patente de generais para não cumprirem com uma decisão de um órgão de soberania", acrescentou.