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Analistas sugerem mais juventude e tecnocratas no segundo governo de Nyusi


Filipe Nyusi, depois de votar nas eleições gerais de 15 de Outubro 2019.
Filipe Nyusi, depois de votar nas eleições gerais de 15 de Outubro 2019.

Filipe Nyusi reassume amanhã a presidência para o seu segundo mandato na direcção do país.

A espera estão mais cinco anos que analistas e personalidades ouvidas em Maputo, consideram que será um mandato cheio de desafios.

Analistas sugerem mais juventude e tecnocratas no segundo governo de Nyusi
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O bispo emérito da Igreja Anglicana, Dom Dinis Sengulane, aponta a consolidação da paz, que apesar dos acordos assinados no ano passado, continua longe de ser realidade.

Mas não só. Para o activista social Alberto Manhique, o mandato que ora termina teve muitas pontas soltas que se transformam em desafios para o ciclo que amanhã inicia.

“O país continua com problemas quantitativos que transitam para o próximo mandato. O ciclo que hoje termina foi bastante promissor, mas ficou muito para trás” analisa o activista.

Por esta via, o segundo ciclo daquele que no primeiro mandato classificou o “Povo” de seu “Patrão”, deve, segundo os analistas, ser formado de um governo diferente, quer ao nível técnico, quer geracional.

“É preciso apostar num governo tecnocrata” e nos “jovens, reformando a velha guarda que está cheia neste governo, que cessou formalmente hoje” sugeriu Alberto Manhique.

Três mil pessoas na posse de Nyusi

Filipe Nyusi toma posse, nesta quarta-feira, 15, perante três mil convidados nacionais e estrangeiros, na Praça da Independência.

Mais de 10 chefes de Estado estão confirmados, entre os quais João Lourenço, de Angola, Jorge Carlos Fonseca, de Cabo Verde; e Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal.

No dia 13, tomaram posse os cerca de 250 deputados da Assembleia da República. E no dia 17 serão investidos os membros das assembleias provinciais.

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