Na sua passagem pelo continente africano, em particular em Angola, o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, chamou a atenção que África "não precisa de homens fortes, precisa de instituições fortes" e os EUA estão disponíveis para trabalhar nesse sentido, considerando que isso é de grande relevo num momento em que decorrem desafios sérios e profundos à democracia no continente.
Para analistas em relações internacionais, a visita do secretário de Defesa dos Estados Unidos é uma demonstração clara da importância geopolítica de Angola, numa altura em que África enfrenta vários desafios ligados à segurança.
Outros especialistas lembram que os países do continente africano têm desperdiçado os benefícios da cooperação com a maior potência mundial e apontam a indefinição de alguns objetivos que inviabilizam a projeção de parcerias com impactos positivos na vida interna dos países.
Para a maioria dos especialistas contactados pela Voz da América, o continente africano está hoje transformado num palco de disputa entre as principais potências mundiais e chamam a atenção para uma nova fase da guerra fria e os mercados africanos estão no centro de vários interesses.
Ainda assim, o embaixador dos Estados Unidos em Angola, escondeu o entusiasmo envolvente, com a visita do secretário de Defesa americano. Tulinabo Mushingi destacou aquilo que chamou de parceria de valor e parceria de futuro com Angola.
Fórum