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Analistas dão nota negativa ao primeiro ano de Úmaro Sissoco Embaló


Úmaro Sissoco Embaló em Bissau a 27 de novembro 2020
Úmaro Sissoco Embaló em Bissau a 27 de novembro 2020

Analistas em Bissau dizem que o primeiro ano de Úmaro Sissoco Embaló não corresponde às expectativas.

Sissoco Embalo tomou posse a 27 de Fevereiro de 2020, numa cerimónia que qualificou de simbólica.

Nessa altura, ele fez promessas ao desenvolvimento e garantia da estabilidade política e governativa, o que analistas dizem que não aconteceu.

O professor e veterano sindicalista guineense Luís Nancassa diz que “ele tomou o poder na base da força e continua a mandar na base da força. Foi um ano em que ele exerceu o poder na Guiné-Bissau, como imperador. Não merece nenhuma classificação positiva”.

Nancassa diz mais: “Quem lhe autoriza as viagens? Ele sai quando quer e volta quando quiser. Não respeita o parlamento, não respeita nenhum outro órgão do poder”.

Enquanto isso, o jurista e analista político Luís Landim diz que “na perspectiva de 0 a 20 (valores), dava-lhe 11. Ele no segundo semestre piorou alguns aspectos que não se admite num estado de direito. Como negativo também regista-se o facto de ter havido perseguições políticas’.

Landim salienta alguns pontos positivos da magistratura de Umaro El Mocktar Sissoco Embaló, entre os quais “a aprovação do programa do Governo, do Orçamento Geral do Estado, o relançamento da diplomacia, e pagamento regular de salários”

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