O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês fez chegar um manifesto, nesta segunda-feira à noite, ao embaixador americano em pequim, Max Baucus, horas depois de anunciadas as acusações contra oficiais chineses.
A China negou categoricamente as acusações e exigiu aos Estados Unidos que as revogassem.
Pequim diz que é Washington quem deve explicações ao mundo sobre o seu próprio comportamento no ciberespaço. Hong Lei, porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que em vez de os “Estados Unidos se explicarem estão a confundir o certo e o errado”, acrescentando que “a China exige que os Estados Unidos dê uma justificação clara e páre com esse tipo de actividades”.
No passado, os Estados Unidos acusaram a China de hackear computadores para roubar tudo, desde tecnologia militar a segredos económicos. Mas estas acusações constituem a primeira tentativa de prender os indivíduos responsáveis pelos crimes.
Quando pressionado sobre se a China se envolve em pirataria cibernáutica, nesta terça-feira, o porta-voz do ministro dos negócios estrangeiros, negou categoricamente que a China tenha estado alguma vez envolvida no recurso ao roubo cibernáutico ou de segredos comerciais. Ele negou ainda que a China tenha usado o hacking contra o seu próprio povo.
A China reforça ainda que as revelações de Edward Snowden mostram a hipocrisia dos Estados Unidos, quando se fala em segurança no ciberespaço
Neste indiciamento, os Estados Unidos alegam que os oficiais chineses fizeram parte parte de um grupo militar de hackers chamado Unidade 61398. Mas os Estados Unidos tiveram o cuidado de realçar que a questão prende-se com o roubo de informação secreta que possa beneficiar as empresas chinesas.
O ministro da defesa chinês disse que estas acusações não só impactam no diálogo sobre segurança sibernáutica entre os dois países como também nas relações militares entre ambos.
Wu Riqiang, cientista político de uma universidade em Pequim considera as acusações desconcertantes, numa altura em que a China e os Estados Unidos iniciaram o diálogo sobre segurança na Internet em Washington, um pedido dos Estados Unidos que a China acabou de aceitar. "Isto veio destruir esse diálogo", diz o professor.
Ele defende também que este tipo de preocupações entre as duas nações deveria ser discutida à porta fechada.
A China negou categoricamente as acusações e exigiu aos Estados Unidos que as revogassem.
Pequim diz que é Washington quem deve explicações ao mundo sobre o seu próprio comportamento no ciberespaço. Hong Lei, porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que em vez de os “Estados Unidos se explicarem estão a confundir o certo e o errado”, acrescentando que “a China exige que os Estados Unidos dê uma justificação clara e páre com esse tipo de actividades”.
No passado, os Estados Unidos acusaram a China de hackear computadores para roubar tudo, desde tecnologia militar a segredos económicos. Mas estas acusações constituem a primeira tentativa de prender os indivíduos responsáveis pelos crimes.
Quando pressionado sobre se a China se envolve em pirataria cibernáutica, nesta terça-feira, o porta-voz do ministro dos negócios estrangeiros, negou categoricamente que a China tenha estado alguma vez envolvida no recurso ao roubo cibernáutico ou de segredos comerciais. Ele negou ainda que a China tenha usado o hacking contra o seu próprio povo.
A China reforça ainda que as revelações de Edward Snowden mostram a hipocrisia dos Estados Unidos, quando se fala em segurança no ciberespaço
Neste indiciamento, os Estados Unidos alegam que os oficiais chineses fizeram parte parte de um grupo militar de hackers chamado Unidade 61398. Mas os Estados Unidos tiveram o cuidado de realçar que a questão prende-se com o roubo de informação secreta que possa beneficiar as empresas chinesas.
O ministro da defesa chinês disse que estas acusações não só impactam no diálogo sobre segurança sibernáutica entre os dois países como também nas relações militares entre ambos.
Wu Riqiang, cientista político de uma universidade em Pequim considera as acusações desconcertantes, numa altura em que a China e os Estados Unidos iniciaram o diálogo sobre segurança na Internet em Washington, um pedido dos Estados Unidos que a China acabou de aceitar. "Isto veio destruir esse diálogo", diz o professor.
Ele defende também que este tipo de preocupações entre as duas nações deveria ser discutida à porta fechada.