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Altos funcionários dos EUA visitam o Níger para conversações com a Junta Militar


TOPSHOT - Supporters of the Alliance Of Sahel States (AES) drive with flags as they celebrate Mali, Burkina Faso and Niger leaving the Economic Community of West African States (ECOWAS) in Niamey on January 28, 2024. (Photo by HAMA BOUREIMA / AFP)
TOPSHOT - Supporters of the Alliance Of Sahel States (AES) drive with flags as they celebrate Mali, Burkina Faso and Niger leaving the Economic Community of West African States (ECOWAS) in Niamey on January 28, 2024. (Photo by HAMA BOUREIMA / AFP)

A delegação dos EUA manterá conversações com a junta sobre "o regresso do Níger a um caminho democrático", disse o Departamento do Estado americano

Um general norte-americano e altos funcionários visitaram o Níger na terça-feira, 13, para conversações com a junta no poder, renovando os contactos após os líderes do golpe terem destituído o líder eleito, expulsado as forças francesas e se terem aproximado da Rússia.

O general Michael Langley, comandante do Comando Africano dos EUA, fez parte da delegação que visita o Níger, informou o Departamento de Estado.

Numa breve declaração, o Departamento de Estado disse que a delegação dos EUA manterá conversações com a junta sobre "o regresso do Níger a um caminho democrático e o futuro da nossa parceria de segurança e desenvolvimento".

Os Estados Unidos ainda estacionam cerca de 1.000 soldados no Níger numa base de drones no deserto, construída a um custo de 100 milhões de dólares, embora os movimentos tenham sido limitados desde o golpe e Washington tenha reduzido a assistência ao governo.

O Secretário de Estado Antony Blinken efetuou uma rara visita ao Níger há um ano, na esperança de apoiar Mohamed Bazoum, o presidente eleito e aliado fiel dos esforços de segurança ocidentais contra os jihadistas.

Quatro meses depois, os militares depuseram Bazoum e colocaram-no em prisão domiciliária. A junta militar adotou uma linha dura contra a antiga potência colonial francesa, forçando a retirada das tropas francesas que se encontravam no país há quase uma década.

O exército do Níger, que tem trabalhado em estreita colaboração com os Estados Unidos, não exigiu uma retirada semelhante das forças norte-americanas.

Mas a junta tem procurado cooperar com a Rússia, embora não tenha chegado a abraçar Moscovo como fazem os vizinhos militares Mali e Burkina Faso.

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Também se juntaram à delegação no Níger Molly Phee, a principal funcionária do Departamento de Estado para África, e Celeste Wallander, a secretária adjunta da Defesa para assuntos de segurança internacional.

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