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Alta tensão em Paris


Mercado judeu em Paris
Mercado judeu em Paris

Ataque a loja judaica deixa pelo menos um ferido.

Um tiroteio registado no leste de Paris hoje, 9, num mercado judaico deixou pelo menos uma pessoa ferida, segundo o Governo francês. Antes a imprensa francesa falava em duas mortes.

Segundo as mesms fontes, ao menos cinco pessoas foram feitas reféns por um homem armado dentro do estabelecimento, em Vincennes, afirmou o jornal "Le Figaro", citando fontes da polícia.

A direcção de uma escola que fica nas proximidades do mercado informou através do seu site que os alunos estão em segurança dentro da unidade.

Ainda segundo a mesma fonte, o homem é o mesmo que matou uma agente da policia ontem e feriu um funcionário da limpeza em Montrouge, na periferia ao sul de Paris.

"É extremamente perigoso", diz fonte do jornal. "Ele tem dois fuzis", teria dito antes de se dirigir aos policias no local: "vocês sabem muito bem quem eu sou".

A polícia divulgou hoje retratos de dois suspeitos pelo tiroteio de ontem: um homem, Amedy Coulibaly, de 32 anos, e uma mulher, Hayat Boumeddiene, de 26.

Os investigadores franceses estabeleceram uma ligação entre o assassino da agente policial no tiroteio no sul de Paris e os dois jihadistas acusados da chacina na revista "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos na quarta-feira, 7.

As autoridades francesas haviam afirmado até então não haver aparentemente ligação entre os dois casos, mas as investigações teriam confirmado a existência dessa conexão.

"Factos recentes permitiram que a investigação avançasse para estabelecer essa ligação", indicou a fonte policial à AFP, sem dar mais detalhes.

Entretanto, a polícia francesa montou um cerco aos dois atiradores que provocaram a morte de 12 pessoas no jornal Charlie Hebdo na passada quarta-feira, 7.

Em conversa telefónica com a polícia, eles disseram que querem morrer como mártires, mas a imprensa francesa acredita que a polícia quer detê-los e não matá-los.

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