RAMOS MIGUEL - MAPUTO —
A presidente da Liga moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), Alice Mabota,que acaba de dirigir uma carta aberta aos líderes históricos da Frelimo, Partido no poder em Moçambique, em que considera que o país vive momentos de "terror e incerteza" por causa do aumento da criminalidade, está a escrever uma outra, denunciando a aquisição, pelo Governo, de 30 navios, avaliados em cerca de 200 milhoes de euros, considerando-a desnecessária.
Na carta, divulgada semana passada, Alice Mabota diz que que nesta fase, os barcos sao desnecessarios, porque o país tem outras prioridades.
Ela aponta a onda de raptos contra empresários moçambicanos de origem asiática, a delinquência nas zonas suburbanas e a violência policial como razões para a situação alegadamente alarmista em que o país se encontra.
Há quem diga que desta vez, a Presidente da liga moçambicana dos direitos humanos bateu duro, mas ela afirma que não se cala, realçando que as manifestações de vários segmentos sucedem-se, dia após dia, mas a Polícia de Intervenção Rápida é, de facto, veloz para descarregar sobre cidadãos no gozo dos seus direitos.
“Para não falar de perseguições consequentes desde o emprego até a casa. Vivemos, sim, momentos de terror e incerteza".
Para a presidente da LDH, o Governo chefiado pelo Presidente Armando Guebuza é incapaz de encontrar soluções para os problemas com que o país se debate, devido à suposta incompetência dos membros do executivo.
Refira-se que a Ematum, a agência estatal moçambicana encomendou 30 barcos à França, por 200 milhões de euros,
Na carta, divulgada semana passada, Alice Mabota diz que que nesta fase, os barcos sao desnecessarios, porque o país tem outras prioridades.
Ela aponta a onda de raptos contra empresários moçambicanos de origem asiática, a delinquência nas zonas suburbanas e a violência policial como razões para a situação alegadamente alarmista em que o país se encontra.
Há quem diga que desta vez, a Presidente da liga moçambicana dos direitos humanos bateu duro, mas ela afirma que não se cala, realçando que as manifestações de vários segmentos sucedem-se, dia após dia, mas a Polícia de Intervenção Rápida é, de facto, veloz para descarregar sobre cidadãos no gozo dos seus direitos.
“Para não falar de perseguições consequentes desde o emprego até a casa. Vivemos, sim, momentos de terror e incerteza".
Para a presidente da LDH, o Governo chefiado pelo Presidente Armando Guebuza é incapaz de encontrar soluções para os problemas com que o país se debate, devido à suposta incompetência dos membros do executivo.
Refira-se que a Ematum, a agência estatal moçambicana encomendou 30 barcos à França, por 200 milhões de euros,