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Aldeia de seguidores de Kalupeteka dizimada no Kwanza Sul


Seguidores de Kalupteca
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A denúncia é da organização não governamental FORDU.

O coordenador da organização não governamental que se dedica à defesa dos direitos humanos FORDU denuncia um "novo monte Sumi", em Kassongue, na província do Kwanza Sul.

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Ângelo Kapuacha fala em massacre total de uma comunidade constituida de 18 famílias em que os únicos sobreviventes são seis senhoras que se encontram presas na cadeia do Sumbe.

Tudo aconteceu a 13 de Agosto.

O coordenador da FORDU conta que a equipa de activistas seus destacada ao local dos acontecimentos não conseguiu entrar porque as forças policiais e militares cercaram o sítio e não deixaram ninguém aproximar-se do local, impedindo assim uma recolha de dados do acontecimento.

Contudo algumas evidências, segundo Kapuacha, apontam para um massacre total da comunidade de seguidores da seita A Luz do Mundo em Kassongue.

''Desta vez, a polícia teve cuidado em matar e não deixar rastos porque praticamente dizimou o grupo inteiro, a aldeia toda, entre os homens já não ha sobreviventes, julgávamos que um senhor tinha escapado, mas afinal, oito dias depois, descobrimos o seu corpo já em estado de putrefação'', revelou Kapuacha

Aquele activista acredita que "estamos em presença de um novo Monte Sumi, só que desta vez com proporções em número de mortes um pouco menores".

Kapuacha assegura que o grupo dizimado em Kassongue ja tinha sido cadastrado pela sua organização quando em Março os seus membros foram espancados e tiveram as suas cubatas destríudas.

Na altura, refugiaram-se numa quinta próxima de um parente e criaram uma nova aldeia.

A imprensa, segundo Ângelo Kapuacha, foi orientada a divulgar um incidente do dia 9 de Agosto que resultou na morte de três agentes e cinco membros da referida comunidade, mas já não divulgou o massacre que ocorreu no dia 13 de Agosto, que dizimou a aldeia completa.

Membros da FORDU estão em Luanda para encetar contactos com as autoridades centrais no sentido de obter mais informações do que realmente aconteceu em Kassongue e para tentar saber por que ninguém mais pode ter acesso ao local cercado pelas forças da ordem.

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