BISSAU —
A subida de taxa deve-se a falta de recursos financeiros para a prossecução de actividades de prevenção a doença. Foi o que apurou o nosso correspondente em Bissau, Lassana Cassama, durante a entrevista com o Director de Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida.
Os dados contradizem largamente a estatística reconfortante do ano passado, isto quanto a taxa de novas infecções.
Falava-se da estagnação em 2011, mas este ano verificou-se uma subida assustadora de taxa em 25% de novas infecções, enquanto o quadro geral aponta para 3.3%, um número assustador em comparação aos países vizinhos, nomeadamente o Senegal, situado em 0,2% e a Guiné-Conakry, com pouco mais.
E a propósito de cenário, ouvido pela Voz de América, o Director de Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida, Adulai Jalo, descreveu o panorama geral da prevalência do VIH na população guineense.
Esta estatística, para técnicos de saúde não só representa uma grande preocupação, mas sim sugere profunda implementação dos planos programados, sobretudo a execução de actividades que se assentam na supervisão das células do interior do país, o tratamento e despistagem, formação e capacitação dos técnicos a nível de prestação de cuidados, registo e reportagem de informações para o central de controlo.
Acções que não foram ou foram efectuadas com enormes deficiências, por falta de fundos financeiros. Basta recordar que em 2012, o Secretariado Nacional de Luta contra Sida esperava de doadores uma de 6 milhões e 599 mil euros, montante que jamais foi recebido, salvo a injecção financeira direccionada apenas para compra de medicamentos, tanto assim que o disparo da cifra de novas infecções assenta na falta de recursos financeiros.
Adulai Jalo falou ainda que os guineenses estão agora a viver mais com VH 1, o mais agressivo, de que VH2, o primeiro que deu entrada no pais, se calhar menos perigoso. A inversão desta tendência aconteceu a partir da guerra de 7 de Junho de 1998.
Adulai Jalo, Director do Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida sobre a prevalência de doença na Guiné-Bissau.
Dados actualizados nos indicam que os profissionais do sexo representam a faixa social mais afectada pela doença com 39%, seguida de homens com uniforme (militares e paramilitares) com 9.2% e camionistas 9%.
Hoje, 7mil e 500 crianças são órfãos, porque o pai ou a mãe, ou ainda todos eles morreram de Sida, porquanto os números indicam que prevalência de Sida em adulto com mais de 15 anos, na Guiné-Bissau, é estimada em 24 mil, ou seja, 2.5% da população geral.
Os dados contradizem largamente a estatística reconfortante do ano passado, isto quanto a taxa de novas infecções.
Falava-se da estagnação em 2011, mas este ano verificou-se uma subida assustadora de taxa em 25% de novas infecções, enquanto o quadro geral aponta para 3.3%, um número assustador em comparação aos países vizinhos, nomeadamente o Senegal, situado em 0,2% e a Guiné-Conakry, com pouco mais.
E a propósito de cenário, ouvido pela Voz de América, o Director de Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida, Adulai Jalo, descreveu o panorama geral da prevalência do VIH na população guineense.
Esta estatística, para técnicos de saúde não só representa uma grande preocupação, mas sim sugere profunda implementação dos planos programados, sobretudo a execução de actividades que se assentam na supervisão das células do interior do país, o tratamento e despistagem, formação e capacitação dos técnicos a nível de prestação de cuidados, registo e reportagem de informações para o central de controlo.
Acções que não foram ou foram efectuadas com enormes deficiências, por falta de fundos financeiros. Basta recordar que em 2012, o Secretariado Nacional de Luta contra Sida esperava de doadores uma de 6 milhões e 599 mil euros, montante que jamais foi recebido, salvo a injecção financeira direccionada apenas para compra de medicamentos, tanto assim que o disparo da cifra de novas infecções assenta na falta de recursos financeiros.
Adulai Jalo falou ainda que os guineenses estão agora a viver mais com VH 1, o mais agressivo, de que VH2, o primeiro que deu entrada no pais, se calhar menos perigoso. A inversão desta tendência aconteceu a partir da guerra de 7 de Junho de 1998.
Adulai Jalo, Director do Programa de Seguimento e Avaliação do Secretariado Nacional de Luta contra Sida sobre a prevalência de doença na Guiné-Bissau.
Dados actualizados nos indicam que os profissionais do sexo representam a faixa social mais afectada pela doença com 39%, seguida de homens com uniforme (militares e paramilitares) com 9.2% e camionistas 9%.
Hoje, 7mil e 500 crianças são órfãos, porque o pai ou a mãe, ou ainda todos eles morreram de Sida, porquanto os números indicam que prevalência de Sida em adulto com mais de 15 anos, na Guiné-Bissau, é estimada em 24 mil, ou seja, 2.5% da população geral.