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AI preocupada com morosidade do julgamento dos activistas angolanos


Activistas angolanos em tribunal no primeiro dia de julgamento em Luanda. Angola, Nov 16, 2015
Activistas angolanos em tribunal no primeiro dia de julgamento em Luanda. Angola, Nov 16, 2015

A Amnistia Internacional diz estar preocupada com a greve de fome de seis dos 17 activistas que estão a ser julgados em Luanda, tendo em conta as consequências para a vida dos mesmos.

No entanto, a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos reconhece a razão dos activistas em reclamar da morosidade do julgamento iniciado a 16 de Novembro e previsto par terminar a 20 do mês passado.

Em conversa com a VOA, Mariana Abreu, coordenadora de Campanhas em Angola do Escritório Regional da África Austral da Amnistia Internacional, lembra, por exemplo, a leitura do livro de Domingos da Cruz, com cerca de 200 páginas.

Para Abreu, as autoridades angolanas têm a responsabilidade de prover um julgamento em tempo razoável e justo.

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“É obrigação de Angola que o julgamento tenha uma duração razoável, mas ele está a se estender muito”, disse Abreu, lembrando que “são todos prisioneiros de consciência que nunca deveriam ter sido presos e muito menos submetidos a julgamento”.

Aquela responsável refere que, pela carta dos activistas, a greve é uma forma de protesto pela forma como decorre o julgamento.

“Quanto à morosidade do julgamento, a Amnistia Internacional concorda completamente com os activistas”, classificando de bizarro esse atraso.

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