Uma delegação da secção portuguesa da Amnistia Internacional(AI) encontrou-se nesta quarta-feira com a ministra conselheira Isabel Godinho, dois conselheiros e um adido da Embaixada de Angola em Lisboa a quem entregaram a petição com mais de 42 mil assinaturas a favor dos 15 activistas detidos em Luanda, bem como de Rafael Marques, José Marcos Mavungo e Arão Bula Tempo.
Ana Monteiro, Coordenadora de Campanhas da organização em Portugal, diz que a AI manifestou o pedido de libertação dos activistas detidos e de retirada de acusações contra o defensores dos direitos humanos em Angola.
"A AI pede a libertação dos 15 activistas de Luanda, bem como de José Marcos Mavungo e Arão Bula Tempo, Cabinda, além de exigir um julgamento justo para Rafael Marques", disse Monteiro, que apresentou as motivações da AI e dos subscritores da petição e pediu a intervenção do Governo de Luanda.
Para Monteiro, estão em causa tmbém a saúde dos activistas, nomeadamente de José Marcos Mavungo e Arão Bula Tempo e dos direitos humanos em Angola.
Do lado da embaixada, segundo aquela responsável da AI, "além de nos ouvir, apenas disse que ia receber a petição porque o embaixador já disse o que havia por dizer".
A AI vai continuar a receber assinaturas para a petição e apela "a todos qua escrevam em apoio aos activistas porque necessitam da ajuda de todos e a Amnistia irá fazer chegar todas as cartas e emails aos destinatários".