O tratamento de mulheres grávidas poderia evitar a infeção por HIV de 107 mil bebés anualmente na África subsaariana, revela um relatório sobre a necessidade de investimento nos serviços de saúde reprodutiva em países mais pobres divulgado hoje, 4.
O estudo, realizado pelo Guttmacher Institute e pelo Fundo das Nações Unidas para a População(FNUAP), refere que apenas 27% dos 1,4 milhões de mulheres grávidas infectadas com o vírus da Sida naquela região, que inclui Moçambique e Angola, recebem medicamentos que protegeriam a sua saúde e evitaria a transmissão aos recém-nascidos.
Como resultado, 115.000 crianças são infectadas com o vírus anualmente durante a gravidez, número que poderia ser reduzido em 93%, para apenas oito mil, se fossem prestados cuidados de saúde adequados.