O relatório económico da Comissão Económica das Nações Unidas para África e União Africana foi oficialmente apresentado nos Camarões.
O documento prevê que o crescimento das economias africanas vai continuar nos próximos dois anos mas a dependência nas exportações podem criar situações de choques.
O relatório diz por outro lado que as riquezas produzidas não estão a ser bem distribuídas de forma a beneficiar a todos.
O relatório da Comissão Económica das Nações Unidas para África indica que depois de duas décadas de estagnação económica, África desde 2000 tem registado um prolongado boom de mercadorias e tendência de crescimento sustentado.
Atingida pela crise financeira global, e o inevitável aumento dos preços de combustíveis e dos alimentos em finais da última década, África recuperou-se4 rapidamente com uma taxa de crescimento de 4.6 por cento em 2010.
O crescimento do continente conheceu uma derrapagem em 2011 devido aos tumultos políticos no Magreb, mas repercutiu fortemente para o nível de 5 por cento em 2012.
Joseph Barichaco, o especialista da secção da África Central, da Comissão Económica das Nações Unidas para África, disse que o boom das economias africanas foi proporcionado pela indústria de matérias-primas. Barichaco adianta que isso foi possível pela robustez de procuras domésticas, aumento de rendimentos e urbanização, acompanhado do aumento dos gastos públicos e investimentos estrangeiros.
O especialista mostrou-se no entanto inquieto que esse aumento de crescimento não tenha beneficiado a todos as populações africanas.
“África atingiu uma performance de um muito bom crescimento económico há uma série de anos. Contudo esses crescimentos não beneficiam realmente todos os cidadãos, porque são crescimentos assegurados maioritariamente pela exportação de matérias-primas.”
A corrupção generalizada, especialmente nas indústrias extractivas tal como os petróleos e a minas, acentuaram o fosso entre os ricos e pobres.
A Comissão Económica das Nações Unidas para África recomenda que sejam feitos mais esforços as vantagens comparativas do abundante mercado de matérias-primas africanas, através de construções de fábricas e de refinarias.
O especialista das Nações Unidas, Joseph Barichaco diz que esse tipo de desenvolvimento vai poupar o continente de choques económicos.
“Se começarem a destruir a floresta, a um dado momento vai haver problemas de mudanças climáticas. E se continuarem a depender do petróleo, a um dado momento ele vai acabar. E se transformarmos as nossas economias, tentarmos diversificar as nossas fontes de crescimento, o choque não será tão forte.”
O relatório conclui que apenas quando os países africanos melhorarem o acesso aos mercados internacionais e adicionando mais valores aos seus produtos, haverá uma menor marginalização da sua economia mundial e consequentemente obterá um crescimento mais inclusivo com benefícios para todos os seus cidadãos.
O documento prevê que o crescimento das economias africanas vai continuar nos próximos dois anos mas a dependência nas exportações podem criar situações de choques.
O relatório diz por outro lado que as riquezas produzidas não estão a ser bem distribuídas de forma a beneficiar a todos.
O relatório da Comissão Económica das Nações Unidas para África indica que depois de duas décadas de estagnação económica, África desde 2000 tem registado um prolongado boom de mercadorias e tendência de crescimento sustentado.
Atingida pela crise financeira global, e o inevitável aumento dos preços de combustíveis e dos alimentos em finais da última década, África recuperou-se4 rapidamente com uma taxa de crescimento de 4.6 por cento em 2010.
O crescimento do continente conheceu uma derrapagem em 2011 devido aos tumultos políticos no Magreb, mas repercutiu fortemente para o nível de 5 por cento em 2012.
Joseph Barichaco, o especialista da secção da África Central, da Comissão Económica das Nações Unidas para África, disse que o boom das economias africanas foi proporcionado pela indústria de matérias-primas. Barichaco adianta que isso foi possível pela robustez de procuras domésticas, aumento de rendimentos e urbanização, acompanhado do aumento dos gastos públicos e investimentos estrangeiros.
O especialista mostrou-se no entanto inquieto que esse aumento de crescimento não tenha beneficiado a todos as populações africanas.
“África atingiu uma performance de um muito bom crescimento económico há uma série de anos. Contudo esses crescimentos não beneficiam realmente todos os cidadãos, porque são crescimentos assegurados maioritariamente pela exportação de matérias-primas.”
A corrupção generalizada, especialmente nas indústrias extractivas tal como os petróleos e a minas, acentuaram o fosso entre os ricos e pobres.
A Comissão Económica das Nações Unidas para África recomenda que sejam feitos mais esforços as vantagens comparativas do abundante mercado de matérias-primas africanas, através de construções de fábricas e de refinarias.
O especialista das Nações Unidas, Joseph Barichaco diz que esse tipo de desenvolvimento vai poupar o continente de choques económicos.
“Se começarem a destruir a floresta, a um dado momento vai haver problemas de mudanças climáticas. E se continuarem a depender do petróleo, a um dado momento ele vai acabar. E se transformarmos as nossas economias, tentarmos diversificar as nossas fontes de crescimento, o choque não será tão forte.”
O relatório conclui que apenas quando os países africanos melhorarem o acesso aos mercados internacionais e adicionando mais valores aos seus produtos, haverá uma menor marginalização da sua economia mundial e consequentemente obterá um crescimento mais inclusivo com benefícios para todos os seus cidadãos.