Mais de três milhões de refugiados de guerra, políticos e económicos vivem na África do Sul.
Face à situação, o Governo sul-africano tenciona tomar medidas de contenção da migração clandestina.
Os números variam porque quase todos os dias chegam emigrantes provenientes de zonas de guerra, de tensão política ou ainda à procura de melhores oportunidades económicas.
O Governo sul-africano tenciona colocar centros de triagem de refugiados juntos dos postos fronteiriços e reduzir o prazo de apresentação de potenciais refugiados.
A intenção das autoridades é criticada pela Amnistia Internacional por violar os direitos dos refugiados.
Quase todos os dias, os emigrantes sofrem sevicias, ataques e pilhagens dos seus negócios nas comunidades sul-africanas, cada vez menos tolerantes para com estrangeiros, sobretudo africanos.
Na província de Gauteng, da qual fazem partes as cidades de Joanesburgo e Pretória, mais de 25 mil crianças de emigrantes não estudam nas escolas formais por falta de documentos.
Os seus pais não têm ou ainda estão à espera de documentos legais para viverem na África do Sul.
Stela Zacarias, activista social que trabalhou vários anos na Organização Mundial da Migração, considera que é uma violação das próprias leis sul-africanas, motivada pela xenofobia.
O Dia Internacional dos Refugiados foi adoptado há 16 anos, mas de lá para ca a situação tende a piorar devido a tensões politicas, extremismo islâmico e deterioração da situação económica.