A África do Sul parou nesta quarta-feira, 27, para celebrar os 22 anos da democracia e liberdade multirracial.
O Presidente Jacob Zuma dirigiu as cerimónias na província do Limpopo e disse que o pais está muito melhor hoje do que no tempo do apartheid, mas reconheceu que enfrenta desafios dominados por elevados índices de desemprego e desigualdades.
Zuma criticou o recurso à violência e a destruição de infraestruturas socioeconómicas para a solução dos problemas.
A juventude nascida livre do apartheid considera que a liberdade em celebração exclui muitas pessoas com desemprego, falta de habitação prometida e de serviços básicos nas comunidades.
Para o jornalista sul-africano, Charlie Khumalo, que viveu oito anos em Moçambique como refugiado, a África do Sul de hoje não tem liderança à altura dos desafios que enfrenta.
Nas cidades de Joanesburgo e Cabo houve manifestações exigindo a saída de Jacob Zuma do poder, mas um ministro garantiu que Jacob Zuma vai manter-se no poder até ao fim do seu mandato em 2018.