O aumento do número de grupos militantes numa zona de África antes considerada “não afectada” como o Mali, levou os militares americanos a prestarem maior atenção e aumentar a sua presença na forma de programas de “construção de capacidade” como aquele em que os fuzileiros navais americanos treinam comandos africanos.
Os Estados Unidos aumentaram também as suas actividades de recolha de informações, observação e reconhecimento, colocando bases de aviões telecomandados em países como o Níger.
Tudo isto faz parte de um plano para fornecer assistência e segurança a África sem uma grande presença de pessoal americano no continente.
O general americano David Rodriguez assumiu recentemente o comando do Comando Estados Unidos-África (o AFRICOM), baseado na Alemanha.
“A história das nações africanas, o colonialismo, são razões que explicam porque não devemos ter ali uma presença em força mas usar uma pequena presença de forma criativa com soluções inovadoras para obter o mais possível de um pequeno número de pessoas, que ali estão por períodos curtos para exercícios, para levar a cabo operações, para contribuir para a capacidade local.”
A AFRICOM foi criada em 2008, e o seu enfâse inicial era projectos de desenvolvimento incluindo programas de desparasitação dos animais domésticos com soldados americanos, por vezes trajando à civil, trabalhando com aldeões.
Mas os analistas, como Richard Downie, dizem que uma tal política levou muitos a questionar o que estavam de facto os militares americanos a fazer em África.
“Houve muita consternação quando a AFRICOM foi lançada, sobretudo porque não foram explicados claramente os seus objectivos em África, pelo que as pessoas ficaram com muitas suspeitas.”
O aparecimento de ameaças terroristas levou as forças americanas a expandir as suas actividades de recolha de informações e outras operações militares.
Para o analista Downie as suspeitas dissiparam-se ao tornar-se claro que os Estados Unidos limitavam a sua presença no continente e definiam melhor a sua missão.
“A missão da AFRICOM tornou-se clara e optou por uma posição operacional mais tradicional. Acho que acabou por ajudar a imagem da AFRICOM em África. As pessoas compreendem um pouco melhor o que está a fazer em África.”
Os analistas dizem que também se tornou claro que a sua missão de “construção de capacidade” é uma missão a longo prazo. Os americanos estão a trabalhar com forças militares mal treinadas e em muitos casos pouco profissionalizadas. Um esforço que pode levar décadas a atingir os seus objectivos.
Os Estados Unidos aumentaram também as suas actividades de recolha de informações, observação e reconhecimento, colocando bases de aviões telecomandados em países como o Níger.
Tudo isto faz parte de um plano para fornecer assistência e segurança a África sem uma grande presença de pessoal americano no continente.
O general americano David Rodriguez assumiu recentemente o comando do Comando Estados Unidos-África (o AFRICOM), baseado na Alemanha.
“A história das nações africanas, o colonialismo, são razões que explicam porque não devemos ter ali uma presença em força mas usar uma pequena presença de forma criativa com soluções inovadoras para obter o mais possível de um pequeno número de pessoas, que ali estão por períodos curtos para exercícios, para levar a cabo operações, para contribuir para a capacidade local.”
A AFRICOM foi criada em 2008, e o seu enfâse inicial era projectos de desenvolvimento incluindo programas de desparasitação dos animais domésticos com soldados americanos, por vezes trajando à civil, trabalhando com aldeões.
Mas os analistas, como Richard Downie, dizem que uma tal política levou muitos a questionar o que estavam de facto os militares americanos a fazer em África.
“Houve muita consternação quando a AFRICOM foi lançada, sobretudo porque não foram explicados claramente os seus objectivos em África, pelo que as pessoas ficaram com muitas suspeitas.”
O aparecimento de ameaças terroristas levou as forças americanas a expandir as suas actividades de recolha de informações e outras operações militares.
Para o analista Downie as suspeitas dissiparam-se ao tornar-se claro que os Estados Unidos limitavam a sua presença no continente e definiam melhor a sua missão.
“A missão da AFRICOM tornou-se clara e optou por uma posição operacional mais tradicional. Acho que acabou por ajudar a imagem da AFRICOM em África. As pessoas compreendem um pouco melhor o que está a fazer em África.”
Os analistas dizem que também se tornou claro que a sua missão de “construção de capacidade” é uma missão a longo prazo. Os americanos estão a trabalhar com forças militares mal treinadas e em muitos casos pouco profissionalizadas. Um esforço que pode levar décadas a atingir os seus objectivos.