O colectivo de advogados do presidente do PAIGC, disse, nesta terça-feira, 5, que a Interpol agiu bem ao recusar a emissão de um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira.
“A Interpol fez aquilo que todos nós sabíamos que era suposto fazer”, disse Luís Vaz Martins, um dos advogados de Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.
Por outro lado, disse o advogado, Simões Pereira poderá intentar uma acção judicial contra o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, mesmo sabendo que “eventualmente, será engavetado (…) e poderá lá ficar até um dia que alguém será responsabilizado pelos seus actos”.
Vaz Martins criticou igualmente o Gabinete Nacional de Interpol por ter permitido a “interferência” do Procurador-Geral e do Presidente da República, e solicitado a emissão de mandado de captura internacional sabendo que “colide de forma frontal e grosseira com as normas da Polícia Internacional”.
“Acredito que deve-se fazer alguma coisa, porque alguém saiu muito mal na fotografia”, disse Vaz Martins.