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Advogado detido em Cabinda acusa polícia de excessos na aplicação do estado de emergência


Carro da polícia (Foto de Arquivo)
Carro da polícia (Foto de Arquivo)

A Polícia Nacional de Angola (PN) deteve um advogado em Cabinda acusado de violação das medidas de combate e propagação ao novo coronavírus e do estado de imergência.

João Gabriel Conde diz ter sido detido por volta das 19 horas de sábado, 2, quando regressava de Zenze de Lucula, uma aldeia do interior da provincia por alegada desobediência.

O advogado refuta as acusações e acusa a polícia de estar a “cometer excessos na aplicação das medidas do estado de emergência”.

Conde acrescenta ter sido posto “nas celas sem a observância de qualquer formalidade legal”.

Para o advogado, a sua detenção não passa de um “aproveitamento subjetivo de figuras da polícia em Cabinda por causa das suas intervenções na imprensa.”

Alguns colegas de Conde em Cabinda manifestaram nas redes sociais o seu descontentamento pelo sucedido e pediram uma posição firme da Ordem dos Advogados (OA).

Contatado pela VOA, o presidente do conselho provincial de Cabinda da OA, José Zau Vulukuizi, diz ter tomado conhecimento da detenção, mas que só fará um pronunciamento sobre a situação depois de analisar o processo e pediu “calma” aos advogados.

A VOA tentou, sem sucessos, contatar o porta-voz da PN em Cabinda.

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