O advogado de defesa de Nini Satar, o foragido mais procurado de Moçambique, reagiu à detenção do seu constituinte, ocorrido na quarta-feira, 25, na Tailândia.
Damião Cumbane diz que ainda não tem qualquer informação oficial sobre a situação de Satar, mas está tranquilo sobre o que irá acontecer porque, na sua opinião, o seu constituinte saiu legalmente do país.
Nini Satar fugiu do país há três anos, depois dese beneficiar de uma liberdade condicional, em virtude de ter cumprido a metade dos 24 anos a que estava condenado pelo envolvimento na morte do jornalista moçambicano, Carlos Cardoso, em Novembro de 2000.
O criminalista Elisio de Sousa explica no entanto que o tempo em que Satar esteve forajido não conta para o cumprimento da pena.
"Ele deverá cumprir a pena integral que lhe resta, ou seja, todo o tempo que esteve foragido deixa de contar como parte cumprida da pena, ou seja, a partir do momento que foi emitido um mandado de capruta, deixou de valer como tempo cumprido da pena", explicou aquele especialista.
A Procuradoria Geral da República revelou que, neste momento, decorrem os trâmites judiciais para a extradição de Nini Satar para Moçambique.