O julgamento do caso “Rufino Antonio”, o adolescente de 14 anos assassinado em 2016 por tropas da PCU quando tentava reclamar sobre a demolição da casa de seus pais no Zango, arredores de Luanda, não tem data marcada ainda.
O advogado de defesa dos familiares de Rufino diz que o caso entrou numa fase de indefinição total.
"Desde a semana passada que andamos nisso, à procura de saber sobre o processo e é um autêntico baile, uns dizem que já está em tribunal, mas junto a DNIAP não há comprovativo de que efectivamente o processo esteja em tribunal", conta Luís Nascimento.
Neste momento, dos quatro arguidos, um continua preso como sendo o autor material dos disparos que vitimou Rufino, e os demais militares estão em liberdade a aguardar pelo início do julgamento que, segundo o advogado dos familiares, já devia ter começado.