A Administração americana anunciou nesta quinta-feira, 15, a expulsão de 10 diplomatas russos e a aplicação de sanções a 32 indivíduos e empresas, pela sua interferência nas eleições americanas de 2020 e o ataque cibernético contra agências federais e empresas.
Estas são as primeiras medidas de retaliação contra o Kremlin pelo ataque cibernético do ano passado, ainda na Administração Trump, que terá invadido pelo menos nove agências e roubado muitos dados.
As medidas anunciadas incluem sanções a seis empresas russas que apoiam as atividades cibernéticas do país.
Entre os 10 diplomatas expulsos estão representantes dos serviços de inteligência russos, disse a Casa Branca.
O decreto executivo do Presidente Joe Biden visa também oito entidades ou indivíduos envolvidos na ocupação da Crimeia pela Rússia invadiu em 2014.
Com estas sanções, as instituições financeiras dos EUA não poderão comprar títulos de dívida da Rússia.
As medidas já eram aguardadas e acontecem depois de Moscovo ter enviado soldados para a fronteira com a Ucrânia nos últimos dias.
Na terça-feira, 13, por telefone, o Presidente Biden alertou o seu homólogo russo, Vladimir Putin, que vai defender os interesses dos norte-americanos, sem especificar qual seria o momento ou as medidas.
Joe Biden também convidou Putin para uma cimeira num país terceiro, mas desconhece-se a resposta do Presidente russo.