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Activistas revelam três mortes por fome no Namibe e alertam para situação "dramática"


Activistas angolanos Afonso Ngangula (esq) e Caçador Mucongo (dir), Namibe
Activistas angolanos Afonso Ngangula (esq) e Caçador Mucongo (dir), Namibe

“Se o Estado não apoiar teremos centenas e centenas de mortes devido à fome no Namibe”, dizem

Três pessoas morreram de fome recentemente na comuna do Cainde, na provincia angolana do Namibe, disseram à VOA os activistas Caçador Mucongo e Afonso Gangula que têm trabalhado nas comunidades rurais desde o mês de Janeiro.

Fome mata no Namibe - 2:19
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Caçador Mucongo revelou à VOA que as vítimas tinham entre 14 e 18 anos de Idade.

A seca na região tem levado as comunidades de mudaram-se de lugar à procura da água em mais um difícil ano agrícola.

Afonso Ngangula, outro activista cívico que tem trabalhado com as comunidades mucubais, descreve uma “dramática situação da fome”.

"Um desmobilizado das extintas FAPLA também escapou de morrer à fome em Catunduna, Munda, município do Virei, graças à solidariedade dos que tinham um pouco de farinha de milho e fizeram papas para o reanimar", revela Ngangula, quem diz não perceber “por que alguns sobas insinuaram as comunidades para não falarem da fome à imprensa privada”.

“Se o Estado não apoiar teremos centenas e centenas de mortes devido à fome no Namibe”, alerta aquele activsita.

Maisa Tavares, vice-governadora do Namibe para a esfera politica, económica e social, disse recentemente à VOA, em Kuiti-kuiti, no Virei, que a questão da fome nas comunidades rurais estava indentificada e que o Governo do Namibe, apoiado por parceiros sociais, “vai implementar cozinhas comunitarias nas zona críticas” .

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