A Associação para Desenvolvimento, Cultura e Direitos Humanos de Cabinda (ADCDH) prepara uma manifestação no sábado, 19, para marcar o Dia de África que se assinala amanhã, 25.
"O neocolonialismo que sofremos em Cabinda, desde 1975, a privação de liberdades fundamentais, a falta de oportunidades, de emprego, etc.,”, serão os temas do protestos, segundo disse à VOA o líder daquela organização não governamental.
Por outro lado, Alexandre Kwanga Nsito encontra-se em Luanda a recolher assinaturas para um abaixo-assinado que visa exigir a exoneração dos responsáveis do Ministério do Interior e da Polícia Nacional em Cabinda, devido ao que considera de aumento da tortura policial contra activistas no enclave.
“A polícia em Cabinda tornou-se mais violenta ainda, o Comando Municipal da polícia local tornou-se no centro da tortura”, acrescenta Nsito, sublinhando ser “hora de se dar um basta” ao que chama de privação de liberdades fundamentais em Cabinda.
Desconhece-se o posicionamento das autoridades que, nos últimos dois anos, não têm permitido qualquer tipo de manifestação naqulela província angolana.