Os cinco membros do Movimento Protectorado Lunda Tchokwe, na província angolana da Lunda Norte, absolvidos pelo tribunal na segunda-feira,10, continuam presos por não terem pago os emolumentos de justiça.
Cada um deve pagar 70 mil kwanzas, como confirmou à VOA o presidente do Movimento do Protectorado, José Alberto Zecamutchima.
O advogado de defesa dos activistas Sebastião Assurreira que já se encontra em Luanda diz estar surpreendido com esta notícia por, segundo ele, ter deixado tudo resolvido.
Outro advogado da Associação Mãos Livres, que se encontra neste momento da Lunda Norte, vai dar sequência ao processo.
Detidos em Janeiro quando organizavam uma manifestação a favor da autonomia das Lundas, o tribunal não encontrou provas de tentativa de homicídio de que os activistas eram acusados.
Entretanto, 100 membros da corte do Reino Lunda Tchokwe “Mwananganas” encontram-se reunido desde a manhã de hoje, em Kapenda Kamulembai.
Ontem, os mwananganas decidiram avançar com novas manifestações no dia 29.