Os activistas do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe foram absolvidos nesta terça-feira, 11, no crime de homicídio voluntário simples mas foram condenados a quatros meses por delito de arruaça.
O advogado Sebastião Assureira disse que os réus foram colocados em liberdade por já terem cumprido a pena ditada pelo juiz do Tribunal provincial de Lunda Norte.
O defensor manifestou-se contra a condenação, mas afirmou que não vai recorrer da sentença por os seus constituintes terem saído em liberdade.
O julgamento dos cinco activistas iniciou-se a 5 de Julho na cidade do Dundo, sem a presença dos polícias arrolados pelo Ministério Público, como declarantes.
Os activistas Rui Lucas, André Zende, Zeca Samuimba, Acoríntio Cajiji e Cazenga Manuel foram acusados de terem destruído e queimado uma esquadra policial e tentado assassinar um agente da Polícia Nacional durante uma tentativa de manifestação no dia 4 de Janeiro na vila de Cafunfo, no município do Cuango.
A defesa chegou a acusar os polícias que participaram nas detenções de terem agredido os detidos e apossado dos seus bens.