Colegas activistas e amigos do estudante morto a 11 de novembro durante a manifestação reprimida pela Polícia Nacional (PN) de Angola, em Luanda, “baptizaram” a Avenida Brasil com o Inocêncio de Matos.
No acto simbólico, eles continuam a clamar por justiça.
Matos foi a enterrar no sábado, 28, e o funeral tornou-se num verdadeiro protesto por justiça.
Sem gravar entrevista, o pai de Inocêncio de Matos, Alfredo de Matos, apela por justiça.
Gregorio Muxinga, um activista presente nos protestos, também exige justiça e diz que Inocêncio de Matos jamais será esquecido.
“Um combatente não deve ser esquecido, Inocêncio amigo, vingaremos a sua morte”, diziam os amigos.
Viriato da Cruz, também activista, afirma que “estamos chocados e por isso nós, a juventude, exigimos justiça”.
E reiterou que “se pensaram que com isso vamos nos calar, estão enganados, vamos exigir até que se faça justiça”.