O activista angolano Manuel Nito Alves, condenado por rebelião, tentativa de golpe de Estado e associação de malfeitores, foi libertado nesta terça-feira, 5, com Termo de Identidade e Residência.
Alves foi condenado pelo Tribunal Provincial de Luanda a uma pena de seis meses por crime de injúria aos magistrados e, mais tarde, a outra de quatro anos e três meses, juntamente com mais 16 activistas, conhecidos por revús.
Os demais colegas foram soltos na passada quinta-feira, 29, pelo Tribunal Supremo, que deu provimento ao pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.
Embora a libertação de Nito Alves estivesse agendada para 8 de Agosto, depois de cumprir a pena de seis meses, ele foi solto hoje.
À saída da prisão, o activista disse à VOA não acreditar no poder judicial.
"Estou sereno, não acredito no poder judicial porque os juizes devem ser exemplos na democracia e não carrascos criminalistas", afirmou.
Entretanto, a VOA soube junto da defesa que o Tribunal Constitucional anulou a condenação de "injúria ao tribunal", feita em Fevereiro contra Nito Alves.