O presidente da Casa-CE apelou hoje, 30, a uma maior atenção do Governo angolano às seitas religiosas no país e acusa o Executivo por não se antecipar à situação que se vive hoje com a seita A Luz do Mundo.
Mais de 900 seitas religiosas ilegais, muitas delas com práticas anti-sociais, continuam a praticar os seu cultos em Angola.
Em entrevista à VOA, Abel Chivukuvuku, que ontem esteve na montanha do Sumé, no Huambo, disse que essas seitas podem criar o mesmo problema que se vive actualmente com a A Luz do Mundo.
Entretanto, Chivukuvuku condena a reacção do Governo a esses fenómenos socias ao invés de antecipar-se aos mesmos.
“O que nos disseram é que a unidade que está aí foi transferida em Fevereiro deste ano, o que significa que foi premeditada ou seja já tinha sido planeado isso que nós condenamos”, disse afirmado ainda que “houve muita matança pelo que vimos”.
O presidente da terceira maior formação política do país Abel Chivukuvuku afirma que após a destruição de mesquitas muçulmanas e agora com o caso seita de Kalupeteca o Executivo angolano devia prevenir-se das consequências que são visíveis.
“Tal como esta de Kalupeteca existem mais de 900 seitas com práticas anti-sociais, mas o Governo devia antecipar-se a esses fenómenos, mas não”, concluiu o líder da Casa-CE.
De recordar que ainda se desconhece o paradeiro de José Julino Kalupeteka.