A história dos acontecimentos de 4 de Fevereiro de 1961 continua “a ser mal contada”, disseo nacionalista angolano Ngola Kabango.
Este líder histórico do nacionalismo angolano disse haver “muita deturpação” e “muitas inverdades” naquilo que se escreve sobre o início da luta armada de libertação nacional nesse dia.
“Muitos só contam e escrevem a história do 4 de Fevereiro para agradar aos que governam o país hoje”, disse Ngola Kabango.
“Mas a história não se reajusta ao bom gosto deste governo nem deve ser colorida. A história deve ser contada com rigor moral e honestidade intelectual”, acrescentou.
Para este líder nacionalista angolano “é preciso dizer claramente quem concebeu, quem estruturou, quem coordenou e quem conduziu no terreno as acções do 4 de Fevereiro”.
“É preciso ter coragem e ir ao encontro da verdade”, disse Ngola Kabango afirmando ainda que as acções do 4 de Fevereiro “foram concebidas, estruturadas e realizadas pela União das Populações de Angola, coordenadas no terreno pelo herói nacional Manuel Joaquim das Neves e conduzida no terreno por nacionalistas ligados à UPA”.
“Esta é a verdade histórica”, disse acrescentando que tem no entanto sempre afirmado que nas acções do 4 de Fevereiro “participaram patriotas que hoje estão filiados ao MPLA”.
“Mas a acção foi fundamentalmente concebida estruturada e organizada pela UPA e conduzida no terreno por homens ligados á UPA” acrescentou.
Esta versão é contestada por elementos ligados ao MPLA, embora ninguém negue que as acções armadas nas zonas rurais tivessem sido iniciadas nesse mesmo ano pela UPA, particularmente no norte de Angola.
O MPLA mais tarde iniciou a sua própria guerra de libertação.
Mais tarde, a UPA viria a transformar-se na Frente Nacional de Libertação de Angola. Jonas Savimbi deixou a FNLA em 1964 e fundou a UNITA.
Ngola Kbango disse que o 4 de Fevereiro está “mais directamente” ligado ao MPLA, porque é o partido “largamente mais enraizado” no tecido social do país, além de que “logo no início teve um projecto nacional, ao passo que os outros movimentos tiveram uma abrangência mais regional”.
Já para a UNITA, o maior partido da oposição, o 4 de Fevereiro é, como admite Alcides Sakala, escritor e dirigente histórico deste partido, “uma data importante” para Angola, “mas não pode ser considerada a única com peso histórico nem sequer mais importante que outras”.
Este líder histórico do nacionalismo angolano disse haver “muita deturpação” e “muitas inverdades” naquilo que se escreve sobre o início da luta armada de libertação nacional nesse dia.
“Muitos só contam e escrevem a história do 4 de Fevereiro para agradar aos que governam o país hoje”, disse Ngola Kabango.
“Mas a história não se reajusta ao bom gosto deste governo nem deve ser colorida. A história deve ser contada com rigor moral e honestidade intelectual”, acrescentou.
Para este líder nacionalista angolano “é preciso dizer claramente quem concebeu, quem estruturou, quem coordenou e quem conduziu no terreno as acções do 4 de Fevereiro”.
“É preciso ter coragem e ir ao encontro da verdade”, disse Ngola Kabango afirmando ainda que as acções do 4 de Fevereiro “foram concebidas, estruturadas e realizadas pela União das Populações de Angola, coordenadas no terreno pelo herói nacional Manuel Joaquim das Neves e conduzida no terreno por nacionalistas ligados à UPA”.
“Esta é a verdade histórica”, disse acrescentando que tem no entanto sempre afirmado que nas acções do 4 de Fevereiro “participaram patriotas que hoje estão filiados ao MPLA”.
“Mas a acção foi fundamentalmente concebida estruturada e organizada pela UPA e conduzida no terreno por homens ligados á UPA” acrescentou.
Esta versão é contestada por elementos ligados ao MPLA, embora ninguém negue que as acções armadas nas zonas rurais tivessem sido iniciadas nesse mesmo ano pela UPA, particularmente no norte de Angola.
O MPLA mais tarde iniciou a sua própria guerra de libertação.
Mais tarde, a UPA viria a transformar-se na Frente Nacional de Libertação de Angola. Jonas Savimbi deixou a FNLA em 1964 e fundou a UNITA.
Ngola Kbango disse que o 4 de Fevereiro está “mais directamente” ligado ao MPLA, porque é o partido “largamente mais enraizado” no tecido social do país, além de que “logo no início teve um projecto nacional, ao passo que os outros movimentos tiveram uma abrangência mais regional”.
Já para a UNITA, o maior partido da oposição, o 4 de Fevereiro é, como admite Alcides Sakala, escritor e dirigente histórico deste partido, “uma data importante” para Angola, “mas não pode ser considerada a única com peso histórico nem sequer mais importante que outras”.