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Contratos para a China


Numa cerimonia, os primeiros-ministros Wen Jiabao e Jean-Pierre Raffarin testemunharam a assinatura de 20 acordos, incluindo contratos para a China seguir em frente com a compra de cinco super jumbos Airbus A-380 e outros aviões a jacto. Os acordos foram também assinados para uma possível venda pela França de energia nuclear e equipamento de caminhos de ferro.

Wen acolheu muito bem o seu homologo francês, especialmente depois da promessa que fez de que a Franca iria continuar a pressionar pelo levantamento de um embargo de armas imposto há 15 anos que Paris diz estar ultrapassado.

A União Europeia na semana passada não conseguiu chegar a acordo sobre o levantamento do embargo, significando isso que nenhuma decisão nesse sentido será tomada antes do próximo ano.

Observadores afirmam que os acordos de vendas foram um bom resultado para a Franca que - juntamente com a Alemanha – tem procurado ganhar os favores da China e uma maior parcela do mercado chinês apoiando o fim do embargo de armas.

A Europa baniu a venda de armas a China depois do exercito chinês ter morto em 1989, centenas – talvez mesmo milhares – de manifestantes pro-democracia desarmados na Praça de Tiananmen. Pequim rejeita a repressão como uma razão para manter o embargo, qualificando a proibição de uma relíquia da guerra fria.

A União Europeia parecia estar pronta a levantar o embargo este mês, mas vários países, nomeadamente a Grã-Bretanha, Holanda, Dinamarca e Suécia pediram para ela continuar e vigor. Alguns apoiantes da proibição apontam as suas preocupações sobre a recente passagem pela China de uma lei anti-secessao, que da a Pequim uma base legal para atacar Taiwan.

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