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Liberdade de imprensa na Gâmbia


Uma equipa de investigadores do Comité de Protecção de Jornalistas esteve recentemente na Gâmbia para avaliar a liberdade de imprensa no pais, na sequência do assassínio, no ano passado, do veterano jornalista Deyda Hydara por indivíduos armados desconhecidos.

O assassínio seguiu-se a ataques de fogo posto a residências e escritórios de outros jornalistas por jovens com recipientes de gasolina em carros sem matricula.

Os perpetradores não foram levados à justiça, acrescentando os receios dos jornalistas, de acordo com um dos investigadores Joel Simon.

“O que descobrimos foi que os assédios, os ataques de fogo posto, o assassínio criaram um clima de receio onde o trabalho da imprensa esta inibido e existe um clima de desconfiança que esta a minar a investigação sobre o assassínio de Hydara e estamos muito preocupados pelo facto de não ter havido praticamente quaisquer progressos.”

O governo da Gâmbia negou ter tido qualquer envolvimento e pediu a jornalistas independentes, que muitas vezes expõem ligeiramente substanciados escândalos financeiros e sociais, a serem mais responsáveis – o mesmo tipo de comentário que tem sido feito pelo governo e rebeldes no sul e norte da dividida Costa do Marfim.

A organização Repórteres sem Fronteiras enviou uma carta ao líder rebelde da Costa do Marfim. Guillaume Soro, depois de um incidente na semana passada em que quatro jornalistas do sul foram ameaçados por combatentes rebeldes quando voltavam de um encontro sobre desarmamento no norte.

O editor de um dos quatro jornalistas e membro da associação nacional de imprensa, Charles d’Almeida, reconhece haver alguma dita imprensa de ódio no dividido pais, mas que isso não da licença para assediar jornalistas.

Charles d’Almeida disse que escreve cartas todos os dias aos jornalistas condenando-os por escreverem artigos que disse apresentarem erros de Ética e pede-lhes para escreverem mais responsavelmente. Mas acrescentou que este processo de melhoria do trabalho dos jornalistas deve ser feito através de uma forma ordenada e de canais legais, em vez de intimidações a margem da lei.

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