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Fazer chegar ajuda humanitária - 2005-03-31


As agencias humanitárias estão a tentar fazer chegar à ajuda humanitária a milhares de vitimas do recente tremor de terra de 8.7 na escala de Richter que abalou na ultima segunda feira, o norte da Indonésia.

As ultimas estimativas revelam que pelo menos mil pessoas poderão ter morrido na ilha de Nias, onde grande parte da capital, Gunnung Sitoli, foi reduzida a escombros.

A dimensão exacta dos estragos provocados pelo terramoto só agora começam a ser reveladas e as agencias humanitárias continuam a enfrentar dificuldades decorrentes das frágeis infra-estruturas do pais e do mau tempo,para fazer chegar a assistência as vitimas.

O terramoto teve o seu epicentro entre a ilha de Nias e de Simeulue e ocorreu momento antes da meia noite, apanhando a maior parte das vitimas de surpresa que acabaram por ficar soterrados pelos escombros.

Os residentes, apoiados por um incontável numero de trabalhadores das agencias humanitárias tentaram durante todo o dia de ontem socorrer os sobreviventes por debaixo dos escombros dos edifícios que ruíram.

Paul Dillon e o porta voz dos escritórios da Organização Internacional das Emigrações no norte da Indonésia. Dillon diz que para alem da agua as regiões afectadas continuam a necessitar de assistência medica de emergência.

“Existe um tremendo numero de pessoas que ficaram feridas pelos escombros. O tremor de terra causou obviamente gigantescos estragos em Nias. As estimativas acerca dos danos variam mas a realidade e que foram gigantescos os estragos ... as ultimas estimativas revelam que mais de duas mil pessoas poderão estar a necessitar de assistência medica de emergência.

A maior parte dos meios encontravam-se já na região e tinham sido levados no âmbito dos esforços de reconstrução das zonas devastadas pelo tsunami do passado mês de Dezembro, que afectou igualmente a área.

Mas persistem ainda grandes obstáculos a serem superados na distribuição da ajuda as vitimas. As infra-estruturas em Nias e Seulue foram severamente destruídas. As pontes desabaram e estradas estão intransitáveis.

Em algumas áreas, o único meio de transporte existente são as motorizadas, que tem sido utilizadas para levar os mortos para os cemitérios.

Os residentes de Nias estão desesperados. Existem noticias de saques de armazéns de comida. E as pessoas disputam entre si, os equipamentos de remoção dos escombros postos a disposição.

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