O elogio de Colin Powell foi imediato por parte dos Japoneses, que tem sido os maiores apoiantes na Ásia da política do presidente Bush para o Iraque.
O secretario do governo japonês, Hosoda, manifestou pesar por Powell não permanecer no segundo mandato.
“Manifestando desapontamento pela saída de Powell, o membro do governo de Tóquio descreveu o diplomata dos Estados Unidos como sendo um secretario de Estado que desenvolveu um grande trabalho”.
O primeiro ministro Koizumi expressou profundo respeito pelas iniciativas de Powell e os êxitos obtidos enquanto secretario de Estado.
A China, que tem criticado asperamente Washington por ter liderado a invasão do Iraque em oposição com as Nações unidas, emitiu elogios similares sobre Powell. O ministro dos estrangeiros que se deslocava para o Brasil classificou o secretario de Estado como sendo um bom amigo.
Respondendo a noticias de que a Conselheira de Segurança Nacional, Condoleeza Rica irá suceder a Powell o chefe da diplomacia chinesa indicou não esperar alteração nas relações de Pequim com Washington.
O ministro dos negócios estrangeiros chinês sublinhou que independentemente do que aconteça, a China continuara a apoiar o desenvolvimento de um relacionamento amigável e de cooperação entre os dois países.
Como país organizador das negociações pluri partidárias, a China tem sido essencial para que os Estados Unidos tentem resolver a crise nuclear Norte Coreana através das vias diplomáticas. Responsáveis chineses sublinharam que ira prosseguir a cooperação neste domínio.
Na Coreia do Sul que favorece uma aproximação com Pyongyang, as autoridades expressaram pesar pelas noticias da resignação de Powell.
Uma entidade superior do ministério dos estrangeiros sul coreano foi citada como tendo indicado que a resignação constituirá um golpe nas iniciativas de Seul de procurar a reconciliação com o Norte.