O senador John Kerry pôs fim à disputa eleitoral com uma chamada telefónica pessoal ao presidente Bush pouco depois das 11 da manhã, hora de Washington, segundo anunciou a agencia Associated Press.
“Parabéns senhor Presidente”, disse Kerry numa conversação telefónica, descrita por fontes republicanas e democratas como tendo durado menos de cinco minutos.
A fonte democrata disse que o presidente Bush classificou Kerry como um valioso, duro e honrado opositor. Ainda segundo a mesma fonte Kerry disse a Bush que os Estados Unidos estão muito dividido e que o presidente concordou. “Temos realmente de fazer alguma coisa”, disse Kerry de acordo a fonte democrática.
John Kerry resolveu fazer o telefonema depois de ter pesado opções não atractivas. Com Bush a liderar a contagem no estado do Ohio com mais de 100 mil votos, Kerry terá desistido de iniciar uma luta que iria recordar a saga da recontagem amarga dos votos na Florida que levou George W. Bush a Casa Branca e, 2000.
A vitoria da a George W. Bush mais quatro anos para continuar a guerra contra o terror e uma agenda política conservadora e provavelmente a oportunidade de nomear um ou mais juizes para o Supremo Tribunal de Justiça.
Ontem à noite, dirigindo-se aos adeptos do Partido Republicano em Washington, o chefe de gabinete da Casa Branca, Andrew Card, afirmara que a reeleição do presidente Bush estava praticamente garantida.
“Estamos convencidos de que o presidente Bush ganhou a reeleição com pelo menos 286 votos eleitorais. E ele tem também uma vantagem de mais de três milhões e meio de votos populares.”
Card acrescentou que os resultados constituem um forte apelo de Bush pelo eleitorado.
Entretanto, o Partido Republicano reteve o controlo da Câmara dos Representantes e parecer ter aumentado a sua maioria no Senado. Um derrota importante para os democratas ocorreu no estado do Dakota do Sul onde o líder minoritário do Senado, Tom Daschle, perdeu o lugar para o seu adversário republicano John Thune.