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Trinta e nove mil angolanos começam a ser repatriados - 2004-06-24


Trinta e nove mil angolanos refugiados na República Democrática do Congo começam a ser repatriados para o país a partir do dia 2 de Julho. A decisão foi tomada no termo de uma reunião tripartida que juntou em Luanda representantes de Angola, RDC e do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.

O encontro de Luanda consistiu na definição das modalidades que deverão ser seguidas no decurso da segunda fase do repatriamento de refugiados angolanos que durante o conflito militar procuraram asilo naquele país vizinho de Angola.

O secretário permanente do Conselho Nacional de Refugiados da RDC, Moupondo Rigobert, revelou que mais de metade das 136 famílias que escolheram Luanda como local de destino serão encaminhadas directamente para as suas respectivas famílias.

Em relação às demais famílias o representante da RDC disse que o seu regresso será possível desde que se criem condições de segurança das vias de acesso no interior de Angola.

“Vamos fazer um esforço para sensibilizar estas famílias em relação ao estado das estradas e pontes e ao perigo que existe em relação às minas”.

A segunda fase de repatriamento, iniciou a 20 de Maio de 2004 e já permitiu o regresso ao país, de 625 vindos da Namíbia e 363 da Zâmbia. Em 2003, mais de 130 mil refugiados angolanos voltaram à procedência.

O governo angolano estima que cerca de 500 mil refugiados vivem actualmente em países limítrofes.

De acordo com o consultor do ministro da Assistência e Reinserção Social, Ferreira Martins, as províncias do Moxico, Uíge, e do Zaire serão as mais abrangidas nesse processo.

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