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Minas tiram sossego - 2004-06-21


O número de minas implantadas na província da Lunda-Norte transformou as suas estradas em vias de alto risco. O número de vítimas mortais, sobretudo nas estradas que dão acesso ao município de Caungula, assusta camionistas e passageiros.

Por essa razão o administrador loca, Jorge Sassupi apelou ao Instituto Nacional de Desminagem e as ONG`s a acelerarem a desminagem da região.

Com uma população estimada em de 40 mil habitantes, Caungula foi uma zona muito disputada entre militares do governo e da UNITA que para sua própria protecção recorreram várias vezes às minas. A verdade é que a guerra terminou, mas as minas ficaram, a tal ponto que preocupados com os riscos, os sobas e os seus súbditos abandonaram as aldeias imigrando para zonas mais seguras.

O administrador Sassupi, diz que as forcas armadas angolanas numa primeira fase desactivaram mais de 60 minas.

«Neste preciso momento temos três localidade bem identificadas; o bairro Kambaxi, que dista três quilómetros da sede municipal; a cabeceira do aeródromo de Caungula, e o aeroporto do Camaxilo . Em relação a este ponto nós e as forças armadas desminamos uma parte considerável faltando agora só 200 metros para darmos por concluída a operação». Minas não existem só em Caungula. Em Camissombo, que fica a 80 km do Dundo capital da Lunda-Norte, foram identificadas mais de 500 minas.

Outra localidade minada é a comuna de Fucahuma, na região fronteiriça com a República do Congo Democrático.

Esta localidade foi minada inicialmente pelas tropas de Guarda Fronteira. As forças armadas angolanas preocupadas com a segurança da ponte sobre o rio Tchiumbe também minaram aquela localidade.

O arranque do projecto mineiro Fucahuma, levou as forças armadas a desminarem a localidade tendo sido removidas mais de 200 minas.

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