A sua chegada a Pequim proveniente do Japão, Dick Cheney foi imediatamente reunir-se com as autoridades chinesas, esperando-se que se encontre amanhã, quarta-feira, com o Presidente chinês, Hu Jintao.
Anteriormente, pouco antes da chegada do vice-presidente americano, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Pequim, Jong Quan, anunciava à imprensa as questões de prioridade na agenda das discussões que a China iria propor ao visitante americano.
Jong Quan disse que Pequim iria pressionar o vice-presidente Cheney para que os Estados Unidos suspendam a venda de armamentos ao Taiwan que a China considera parte do seu território. Afirmou ser importante que os Estados Unidos respeitem o principio de uma China, tal como enunciado em acordos anteriores, entre Pequim e Washington.
Mas as autoridades americanas afirmam que leva outras prioridades nas conversações com os Chineses, tais como os esforços conjuntos tendentes a resolver a crise nuclear norte-coreana, e comércio.
As discussões de quatro dias do dirigente americano na capital japonesa, tiveram por foco a participação do Japão nos esforços da restauração da ordem e democracia no Iraque.
Os militantes iraquianos ameaçam matar três reféns japoneses, tendo o vice-presidente americano elogiado o Primeiro Ministro japonês quando não cedeu, retirando as tropas japonesas do Iraque, tal como exigiam os captores.
Na China, entre as questões mais delicadas a discutir, figura a dos direitos humanos. A China anunciou recentemente que iria suspender o dialogo com os Estados Unidos sobre a questão dos Direitos Humanos.
A acção chinesa veio na sequência do apoio dos Estados Unidos a uma resolução na Comissão das Nações Unidas Para os Direitos Humanos em Genebra, condenando a China pelo seu historial no domínio dos Direitos Humanos.
O vice-presidente americano parte na quarta-feira de Pequim a caminho de Shanghai.