As assistentes de bordo de uma transportadora aérea dos Estados Unidos estão a treinar outras assistentes a reconhecer os sinais de tráfico humano nos voos internacionais e domésticos.
A responsável pelo programa sustenta ser possível apanhar os traficantes salvando as vidas das mulheres e das crianças que tenham sido apanhadas na rede.
Num determinado momento estranhos provenientes de todo o mundo juntam-se na qualidade de viajantes. Trata-se do momento em que a assistente de bordo Sandra Fiorini pode salvar uma vida.
Fiorini destaca ser possível ver determinadas coisas quando se desloca num voo internacional, pois com 39 anos de serviço não é difícil reconhecer um caso suspeito de tráfego humano.
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´Na maioria somos pais. Quando se vê algo que não parece correcto levanta-se uma bandeira encarnada, especialmente quando está envolvida uma criança.´
Fiorini tentou informar a polícia de actividades suspeitas mas nunca obteve resposta. Há dois anos atrás tudo mudou quando Fiorini encontrou Deborah Sigmund a fundadora da Organização Inocência em Risco.
Inocência em Risco forneceu a Fiorini artigos detalhando os sinais do tráfico humano, e mesmo um número de telefone para avisar de um caso suspeito.
Inocência em Risco criou um vídeo mostrando como é importante a colaboração das autoridades policiais.
´Isto acontece em qualquer parte do mundo, em qualquer país do mundo até mesmo aqui nos Estados Unidos.´
Refere ainda Deborah Sigmund tratar-se de uma indústria de biliões de dólares.
Fiorini educa as assistentes de bordo utilizando brochuras e pulseiras que contêm o número de contacto para informar sobre casos de tráfico humano.
Fiorini e a Inocência em Risco mobilizaram os parlamentares norte americanos nomeadamente a Comissão dos Direitos Humanos, e pensam que algo irá sair dos contactos estabelecidos.
A esperança reside nas brochuras que irão ser colocadas nas bolsas dos assentos de todos os voos para que os passageiros possam alertar as assistentes de bordo no caso de detectarem algo suspeito.