<!-- IMAGE -->
O tentacular sistema de trânsito da cidade de Nova Iorque reforçou as medidas de segurança, na sequência dos dois atentados bombistas suicidas registados no metro de Moscovo, dos quais resultou a morte de, pelo menos, 39 pessoas.
A polícia de Nova Iorque afirma não existir nenhuma ameaça específica contra o sistema de metropolitano da cidade, mas admite que foram tomadas medidas adicionais de segurança a título preventivo.
O reforço adicional inclui o envio de mais agentes e de cães treinados para detectar explosivos para patrulhar as estações de metro da cidade de Nova Iorque, tendo sido aumentada a frequência com que as malas dos utentes estão a ser inspeccionadas.
O presidente da Câmara, Michael Bloomberg, afirma que os nova-iorquinos, incluindo mais de 250 mil residentes de ascendência russa, manifestaram a sua solidariedade para com as famílias das vítimas dos atentados bombistas de Moscovo. Bloomberg frisou que qualquer atentado terrorista constitui uma lembrança para a necessidade das autoridades se manterem vigilantes.Disse ele: “O que nós estamos a fazer é mudarmos todos os dias por razões de segurança. Obviamente, não vamos divulgar o que estamos a fazer. Mas podem ter a garantia de que seguimos com grande interesse o que se passa no mundo”.
Os dois atentados bombistas de Moscovo, na segunda-feira, durante a hora de ponta, quando os russos se preparavam para ir para os empregos chamou a atenção dos americanos para os riscos de um atentado. De acordo com as autoridades russas, as primeiras indicações referem que os ataques terão sido levados a cabo por grupos militantes do Caucaso do Norte.
Os ataques, levados a cabo por duas mulheres, fizeram com que os responsáveis pela segurança dos metropolitanos de Nova Iorque, da capital americana, de Boston e de Chicago, bem como de outras cidades, tivesssem reforçado a vigilância em redor dos seus sistemas de transportes públicos.
Uma das utentes do metro de Nova Iorque, Willma Mathews, vê os ataques de Moscovo como um sinal da vulnerabilidade dos serviços de transporte públicos:“Se alguém quiser fazer qualquer coisa, penso que não se poderá evitar isso. Ninguém sabe o que os outros levam debaixo dos seus casacos.”
No mês passado, um imigrante afegão que vivia no Estado americano do Colorado, de seu nome Najibullah Zazi, confessou-se culpado de conspirar para colocar uma bomba no metro de Nova Iorque.
Na capital americana, ainda durante o fim-de-semana, foram simulados pela polícia dois atentados bombistas. Um num dos principais entroncamentos subterrâneos do metro. Outro numa estação á superfície, que faz interface com o sistema de autocarros. Em ambos os casos foram utilizados actores e aos locais acorreram forças policiais, bombeiros e ambulâncias para avaliar o grau de prontidão das unidades de socorro, face a um eventual atentado terrorista na rede de transportes públicos de Washington.