Os 19 países que contribuem com mais de 51 por cento dos fundos do Orçamento Geral do Estado estão a condicionar o desbloqueamento dos fundos as
reformas políticas, que deverão ser aplicadas pelo governo de Armando Guebuza.
O G19 deu prazos ao governo moçambicano até meados deste mês para dar sinais na implementação de prometidas reformas políticas sob pena de não receber os fundo de que necessita para financiar o presente orçamento geral de Estado.
Ouça a reportagem de João Santa Rita...
A decisão do G19 está a funcionar como elemnto de pressão sobre o executivo moçambicano que tem sido acusado de aplicar uma politica financeira que penalisa os mais desfavorecidos.
A acontecer, o governo ficará impedido de obter a tempo os cerca de 600 milhões de dólares de fundos externos já inscritos no OGE deste ano.
O ministro das finanças Manuel Chang anunciou entretanto, que medidas tributárias serão aplicadas de forma a obter os recursos necessários para garantir a liquidez.
De acordo com as contas do governo moçambicano, nos três primeiros meses deste ano, os parceiros externos deviam ter posto a disposição do país 175 milhões de dólares, e perante esse novo desafio, talvez só em Abril essa verba será desbloqueada.
Ouça a porposito a reportagem de Simião Pongoane enivada de Maputo...
