A Freedom House considera a Guiné-Bissau como um país parcialmente livre em termos de direitos políticos e de liberdades cívicas, incluindo liberdade de expressão e de imprensa. Na tabela de 1 (melhor) a 7 (pior), a Guiné-Bissau recebe 4, meio da tabela.
A Freedom House refere a realização em 2009 de eleições consideradas livres e justas por observadores internacionais. Contudo, aponta para a contínua fragilidade das instituições militares e civis, incluindo as castrenses, devido à crescente influência dos cartéis internacionais da droga.
A lei prevê a liberdade de imprensa, contudo, alguns jornalistas praticam a auto-censura e outros são perseguidos. Há várias estacões de rádio, incluindo comunitárias. Há jornais privados que se publicam esporadicamente, sobretudo devido a problemas financeiros. O acesso à internet não tem restrições.
Estão protegidos os direitos de associação e reunião, contudo a Freddom House nota que as forças de segurança suprimiram ocasionalmente manifestações.
Falta de treino, poucos recursos e corrupção representam um enorme desafio à independência judicial, e nas zonas rurais é a lei tradicional que prevalece. Com frequência a polícia ignora direitos privados ou protecções individuais. Na falta de edifícios prisionais os presos encontram-se em instalações temporárias. No exercito há mais oficiais que soldados.
Por as suas instituições sofrerem com falta de recursos, a porosa costa guineense tornou-se num ponto de trânsito para os cartéis de drogas da América latina moverem a cocaína para a Europa. De acordo com a Freedom House, há aparentemente segmentos do governo e dos militares envolvidos neste tráfico. Nota por outro lado os planos da União Europeia de treinar e equipar uma unidade especial para combater os cartéis. A ONU também se mostrou preocupada com a infiltração do país por grupos terroristas, depois de dois suspeitos militantes al-Qaeda terem sido ali detidos em Janeiro de 2008.
A insegurança causada pelo conflicto na região de Casamança afecta periodicamente a Guiné-Bissau, levando à deslocação de civis nas zonas onde se regista actividade militar.
As actividades empresariais sofrem com a prevalência de grupos de crime organizado, incluindo sindicatos de drogas.
As mulheres apesar de protegidas pela lei sofrem discriminação a nível da sociedade e devido às tradições. Violência doméstica contra as mulheres é comum, e é alargado o uso de mutilação genital feminina, prática que não é proibida por lei.