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Togo Dá Ordens para Selecção Abandonar Angola


O governo do Togo deu ordens á sua selecção para abandonar a Taça das Nações Africanas de Futebol que se inicia hoje em Luanda.

Os jogadores togoleses tinham manifestado o desejo de permanecer no torneio.

O primeiro-ministro togoles disse que caso os jogadores permanecessem em Cabinda não representariam o país.

O meio campista da selecção do Togo Alaixys Romão disse que a equipa estava determinada a competir para honrar as vítimas do ataque não podendo abandonar o território "como cobardes".

A selecção do Togo foi alvo de um ataque de rebeldes separatistas na Sexta-feira quando entrava no território proveniente da Republica do Congo.

O condutor do autocarro, um treinador adjunto e o porta-voz da equipa morreram.

Sete outras pessoas ficaram feridas. Entre os feridos conta-se o guarda-redes suplente da selecção de futebol do Togo, Kodjovi Kadja Obilale, que encontra em estado grave, mas estável, nos cuidados intensivos do Hospital Mulpark de Joanesburgo, na África do Sul.

O jogador foi transferido de urgência sábado de Angola para a unidade hospitalar sul-africana para ser sujeito a uma delicada intervenção cirúrgica.

O ataque ocorreu poucos minutos depois do autocarro transportando a equipa nacional do Togo ter entrado no enclave de Cabinda sob protecção de uma escolta militar angolana.

Jogadores da selecção togolesa disseram que o ataque durou cerca de 20 minutos.

O grupo separatista FLEC reivindicou responsabilidade. Mas numa entrevista à Voz da América o comandante João Batista da região de Massabi negou que o ataque tivesse tido como objectivo específico a selecção do Togo. Ouça a entrevista com o comandante da Flec.

O governo angolano disse que os rebeldes tinham entrado em Cabinda vindos da Republica do Congo para onde fugiram após o ataque

A confederação africana de futebol disse que o torneio vai prosseguir como programado. Ouça a reacção do ministro dos desportos Gonçalves Muandumba

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