A festa do futebol africano foi abalada com a notícia de que rebeldes de Cabinda atacaram uma coluna automóvel em que viajava a equipa nacional do Togo que vai participar na Taça das Nações Africanas de futebol a começar Domingo em Angola.
O ataque ocorreu quando a selecção togolesa viajava do Congo onde treinou para Cabinda onde vai participar nos jogos do Grupo B em que estão também envolvidas as selecções da Costa do Marfim, Burkina Faso e Gana.
Várias estrelas do futebol mundial estão nessas selecções como Didier Drogba da Costa do Marfim e Michael Essien do Gana.
A Voz da América apurou que se registaram nove feridos estando um em estado muito grave. O ferido em estado grave é o motorista. Uma notícia disse que este teria morrido em consequência do ataque. Entre os feridos encontra se um dos treinadores da equipa, um médico, um guarda-redes e dois jornalistas. Sabe se que um outro angolano também foi ferido.
Fontes oficiais disseram à Voz da América que o campeonato não será suspenso.
O ataque foi reivindicado num comunicado por uma facção da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, FLEC/Posição Militar que afirmou que o ataque foi feito conta elementos das forças armadas angolanas que escoltavam a delegação do Togo.
A FLEC/ Posição Militar afirma que se registou um morto e três feridos graves. O comunicado é assinado por Rodrigues Mingas que se intitula secretário-geral dessa facção.
Preocupante é o facto dessa facção da FLEC ter afirmado no seu comunicado que este ataque é apenas o inicio de uma serie de acções a levar a cabo "sem interrupção" em todo o território cabindense.
Enquanto isso, o Nelson Herbert entrevistou a proposito João Baptista, comandante da Frente de Massabi, dos rebeldes independentistas Cabindas, que começou por desdramatizar a ideia da acção da guerrilha ter tido por alvo, a delegação togolesa a Taça de Africa das Nações.