Um bombista suicida atacou um hotel na capital somàli matando mais de vinte pessoas, incluindo três ministros do governo.
Testemunhas oculares referiram que o atacante entrou no edifício disfarçado de mulher onde decorria uma cerimónia de fim de curso da Universidade Benadir.
Muitos dos mortos eram estudantes que aguardavam para receber os respectivos diplomas.
Entre os mortos incluem-se os ministros da saúde, o da educação e o das universidades, bem como dois jornalistas, um repórter da Radio Shabelle e um operador de câmara da cadeia de televisão Al-Arabiya.
Um outro ministro encontra-se em estado crítico
As testemunhas identificaram o bombista como sendo membro da al-Shababa, um grupo militante islâmico ligado à al-Qaida.
Testemunhas oculares disseram á Voz da América que o bombista suicida entrou no local disfarçado de mulher com um vestido tradicional e véu islâmico.
Talvez devido a isso o bombista não foi revistado pelas autoridades antes de entrar no local.
O ataque é o último de uma série de incidentes ligando a al-Shabab a ataques fazendo uso da táctica suicida usada por grupos terroristas islâmicos em redor do mundo. Até muito recentemente ataques de bombistas suicidas eram uma pratica desconhecida na Somália.
Entidades governamentais disseram que o número de vítimas do ataque deverá continuar a subir. Algumas notícias afirmam que mais de 60 pessoas morreram.