Na Namíbia, espera-se que o partido no poder, SWAPO, ganhe mais uma vez a presidência e mantenha a sua maioria de dois terços no Parlamento, não obstante a escalada do desafio de um novo partido da oposição, Convenção para a Democracia e Progresso.
Os eleitores na Namíbia afluíram em massa as urnas, nas primeiras horas da manha, para votarem, afirmando jornalistas que muitos esperaram horas em filas, nalgumas secções de voto, devido a problemas logísticos, notando-se sobretudo a falta de computadores e outros métodos do género, de verificação do processo eleitoral.
O Presidente Hifikepunye Pohamba concorre para um segundo mandato de cinco anos. Espera-se que o seu partido, Organização do Povo do Sudoeste Africano, SWAPO, como é conhecido, que tem governado a Namíbia desde a independência, há 20 anos, mantenha a sua maioria de dois terços no Parlamento.
Mas a SWAPO enfrenta o desafio de um novo partido, Convenção para o Progresso e Democracia, formado há dois anos, depois do seu líder, Hidipo Hamutenya, ter perdido a corrida para a liderança da SWAPO, quando se aposentou o seu primeiro presidente, Sam Nujoma.
O governo deve resolver os prementes problemas sociais que o país enfrenta, afirmam os namibianos. A pobreza, a educação, o desemprego e a corrupção generalizada, desapontam os namibianos que pressionam o seu governo para a sua solução.
Vários milhares de jovens namibianos vão as urnas pela primeira vez, afirmando eles ser esta uma oportunidade para mudarem o rumo do seu país, e que desejam ser ouvidos a escala nacional. Chamam-se a si próprios a geração dos que nasceram na liberdade, numa Namíbia independente, que não conheceram o colonialismo.
A votação contínua até ao sábado, esperando-se que os resultados preliminares sejam conhecidos na próxima semana.